domingo, 5 de agosto de 2012

Educação Básica - O velho problema

Sem formação específica, coordenadores se apoiam em cursos de extensão se apóiam em cursos de extensão.
Apesar de estar tomando corpo como função estratégica, não há formalização do processo de formação do coordenador pedagógico. Não há curso de graduação ou habilitação específica, tampouco uma especialização obrigatória. Há apenas cursos de extensão variados, como aqueles contratados por escolas particulares ou redes públicas.
"Não há uma habilitação em coordenação pedagógica, pois atualmente se entende, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia, que a docência é a base da formação oferecida e que os seus egressos recebem o grau de licenciados em pedagogia para atuar como docentes e no planejamento, execução e avaliação de programas e projetos pedagógicos em sistemas e unidades de ensino e em ambientes não escolares", explica Renata Cunha, da Unimep. A formação do coordenador é contemplada de maneira básica nos cursos de pedagogia e outras licenciaturas, em disciplinas sobre gestão escolar. 
Segundo Neurilene Ribeiro, do Instituto Chapada de Educação e Pesquisa, a formação de um coordenador deve incluir um bloco de conhecimento didático, oferecido na formação inicial, mas também maneiras de comunicar esse conteúdo ao professor, o que geralmente só se aprende em cursos de especialização. "É aí que entra a formação continuada. Os coordenadores precisam entender como os professores aprendem. Além disso, têm de compreender a necessidade docente de elaborar conteúdos novos. Por isso, a formação deve ser realizada considerando os professores como profissionais que têm problemas para resolver e também sujeitos que aprendem", observa. A formação de um coordenador deve contemplar princípios da gestão escolar.
Silvia Carvalho, coordenadora executiva do Instituto Avisa Lá, ONG especializada em formação continuada de educadores, avalia que é essencial que esse profissional tenha uma ampla experiência como professor no nível de ensino que vai coordenar. "De preferência, deve ter uma pós-graduação, um nível de escolaridade a mais, nem que seja uma especialização naquilo com que ele mais se identifica", afirma. "O ideal seria uma especialização que tratasse de como fazer uma formação continuada eficiente com resultados que repercutam na sala de aula. Formações generalistas só confundem."
A pesquisa O papel do coordenador pedagógico , da Fundação Victor Civita, mostra que 88% dos coordenadores já foram docentes da Educação Básica (o estudo não descreve se a experiência foi no mesmo nível de ensino que eles coordenam) e 60% possuem magistério, o que cumpre com o pré-requisito apontado por Silvia. Em relação à formação, 55% se graduaram em pedagogia como primeiro curso e, dos 45% restantes, 61% cursaram pedagogia como segundo diploma. Do total, 70% dos entrevistados fizeram pós-graduação (20% pedagogia, 19% gestão escolar e 19% psicopedagogia) e 67% fizeram pelo menos um curso voltado para a coordenação pedagógica.

sábado, 4 de agosto de 2012

Como cuidar bem da sua voz


O cuidado com a voz é importante para o bem-estar do professor e também colabora com a prática pedagógica.

O professor faz parte de uma das categorias profissionais que mais se comunicam oralmente durante o trabalho. Todos os dias, fala por várias horas para cerca de 30 pessoas, frequentemente em um ambiente com interferências externas, o que o leva a forçar cada vez mais a voz. Sem entender os sintomas, muitos levam essas situações até o limite, quando as cordas vocais estão feridas, o que interfere na rotina de trabalho. 
Segundo Leslie Ferreira, coordenadora do Laboratório de Voz (Laborvox), da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), cerca de 60% dos docentes apresentam sintomas como rouquidão, cansaço ao falar, disfonia e pigarro. Fabiana Zanbom, fonoaudióloga do Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro), acrescenta: "Como há pouca informação sobre o tema, muitos professores não procuram ajuda e a maioria chega ao consultório médico já com alterações de voz". Para ela, a orientação durante a faculdade de Pedagogia e os cursos de licenciatura poderia colaborar para que esse tipo de problema se tornasse menos comum. 
Quem já chegou ao limite precisa buscar atendimento médico, mas o melhor caminho é a prevenção. O Ministério da Educação (MEC), no entanto, não tem um programa voltado a evitar os distúrbios vocálicos. E, embora muitas redes de ensino promovam ações nesse sentido, a maior parte delas é pontual e não existe mais. Faltam, portanto, programas permanentes que orientem os educadores. 
Para tentar preencher essa lacuna, foi criado em 2011 um grupo de discussão no Ministério da Saúde. A iniciativa não é exclusivamente para escolas e nos próximos meses deve ser lançado um documento com indicações para garantir ambientes de trabalho mais saudáveis e organizados. As orientações incluem, por exemplo, controle de ruído, ventilação correta e espaços para descanso.


Pequenos ajustes Mudanças simples em seus hábitos podem colaborar para preservar a sua voz e evitar problemas futuros
Sem ruídos Feche as portas e as janelas para ajudar a manter a concentração da turma e poupar sua voz da competição com o ruído que vem da rua e do corredor.
Postura ereta Ao ficar em pé, você consegue se expressar com mais facilidade e tem um controle maior sobre os alunos. Evitando a bagunça, poupa a voz.
Ajuda do som Converse com a coordenação da escola para que ela disponibilize microfones a todos que necessitam. Faça acordos com os alunos para eliminar os gritos.
Longe do quadro Se você usa giz, o pó pode ser inalado e secar sua garganta. Por isso, fale virado para a turma. A atitude também favorece a comunicação com a classe.
Momentos de pausa Quando os alunos estão fazendo um trabalho em grupos, aproveite para poupar a sua voz para a continuação da aula.
Um santo remédio Tomar água propicia intervalos e hidrata as cordas vocais. Prefira o líquido a pastilhas, que podem fazer mal, em vez de ajudar.


Fonte: Nova Escola.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Curso Técnico - Secretário Escolar


O Secretário Escolar é um dos membros da equipe de gestão escolar que possui um conjunto de atribuições e responsabilidades de grande relevância para o bom desempenho da escola. Sua posição é tão importante que um dos requisitos para o credenciamento e o funcionamento de uma escola é a existência de um secretário habilitado, de acordo com a legislação vigente.
O curso Técnico em Secretaria Escolar, realizado pela Fundação Demócrito Rocha/Universidade Aberta do Nordeste, tem como objetivo capacitar o(a) secretário(a) escolar nas atividades de planejamento, execução, controle e avaliação de funções de apoio pedagógico e administrativo nas escolas, complementando a ação docente. Elaborado e reformulado nos termos do Parecer Nº 16/2005 e Resolução N° 5/2005, ambos do CNE/CEB, que dispõe sobre as diretrizes curriculares nacionais para área profissional de serviços de apoio educacional , o curso atende a todas as exigências legais. A Fundação Demócrito Rocha é credenciada junto ao Conselho Estadual de Educação pelo Parecer nº 0959/2003.
O curso Técnico em Secretaria Escolar 2012.1 tem duração de 1500 horas, compreendendo 7 módulos didáticos, Estágio Supervisionado e avaliação presencial.
O investimento é R$ 900,00 (novecentos reais), podendo ser pago a vista com 10% (dez por cento) de desconto ou parcelado em até 9 vezes e mais a matrícula de R$ 50,00.
As inscrições estão abertas a partir de 25 de junho de 2012.
Fundação Demócrito Rocha 
Av. Aguanambi, 282 – Joaquim Távora – CEP: 60055-402 
Fortaleza/CE – Email: cursostecnicos@fdr.com.br 
Telefones: 55 85 3255 6006 / 3255 6005 / 0800.2802122 
Fax: 55 85 3255 6271
Clique no Link abaixo para preenchimento Formulário de Inscrição.